Metamorfose da Poesia
Eu dei vida a uma poesia,
Fragmento por fragmento.
Aos poucos, tomou forma de corpo,
E esse corpo virou humano,
Repleto de sentimentos.
Esse humano então se fez em versos,
E os versos ganharam vida própria,
Construindo moradas.
Saíram do casulo experimental,
Transformaram-se em algo como borboletas,
De magnitude, grande beleza,
Voando pelos jardins,
Colorindo e vivificando a natureza.