Soterrados.
Eu pensei, que minha vida era toda por ali...
Sorri, porque doeu ..
É muita vida, que não me faz parte...
O vício maior da minha mente, é nunca saber se a torrente faz o mais diferente, ou a falta dela...
Doeu...porque eu não sei...
Eu não sei, se o maior confronto daquilo que não falou, teria sido o maior testemunho...
Se me fizeram, eu olhei para mim, e senti que nada de tão imenso, que nas palavras das dúvidas, sobrou o agarro no tanto que caí...
Sofrendo...
Ardendo...
Remoendo!
Na injúria, de um rumo pesado...
Caí na vontade, de fazer tantas coisas...
Sendo tanta!
Sendo mínima!
E sendo a recíproca, de todos aqueles sujos e imundos, que me contaminaram...
Porque, nada é bonito!
Nada, é tão lindo!
E tentam dizer...
E tentam mostrar...
Suspirar, é que não dá!
Mas, bonito mesmo é tudo o que não faz parte do lodo que somos...
Porque, comemos e bebemos...
Acabamos, e não vemos...
Toda a vida, que nunca morreu...
Se tanto deseja, almeja e soterra, é que aquela guerra...
Que tanto fez, por fora...
É nem um farelo, de tudo por dentro...
A tudo! Deram, nome!
A tudo!
Tudo!
Tudo!
E nada, é de ninguém!
A não ser, a indignação de alguém...
Que a fome, é que tem nome...
E sempre, quis saber o porquê...