No desvio do senão
No desvio do senão
A marcha do inigualável
No abrigo da incerteza
Descer o rio de corredeiras
Mergulhar em cachoeiras
E não ser nem sim nem não
Estender contra as muralhas
O indeciso olhar
Procurar e nunca achar
Nada do que procurou
Rachar com machado cego
O cerne da pedra crua
Onde nem antes nem depois
Se alonga no vazio
Vazam as palavras
Seu ritmo frio
E seguem rindo
Até onde
Nunca irei