DO DESEJO DE IR
DO DESEJO DE IR
Hoje não me prende o que prendia.
Quem pendia-me pra fora de mim,
Para encontros com a alegria,
Não vem; e estou comigo assim.
Essa tristeza que eu sofreria,
Na covardia triste e sem-fim,
Não quero até meu último dia.
Leva-me para de onde eu vim!
Não importa, na minha condução,
O destino e nem o condutor.
Que eu vá para onde quer que for!
Deixo o corpo; nessa solidão;
Mas levo, na alma, em multidão,
Melancolia...saudade...amor.
Torre Três ( R P )
12_03_24