Festa Santa / Luta Armada
Nasceu judeu,
E por seu povo,
Assassinado.
O sofrimento de um homem,
Para livrarmos dos pecados.
Passou-se o tempo,
O erro foi reivindicado,
Mata-se um povo,
E há transgressão por todo lado.
Cavam-se covas,
Corpos são acumulados,
E as crianças,
Órfãos,
Sem ao menos orfanatos.
Os hospitais?
Todos são bombardeados,
E inocentes,
Julgados como culpados.
A via sacra,
Revela o povo afugentado,
Os perseguidos,
Vingam mortes,
De outras mãos,
Por outros braços.
E no calvário,
Não há mais cruz,
O instrumento da fome,
E o sofrimento,
Mais lento,
É recomendado.
E o povo exalta,
Quem ordenou o assassinato.
O sangue ainda escorre pelas ruas de Jerusalém,
Espinhos cravados em almas,
Por aqueles que as não tem,
Verdades esquecidas,
Serão reinventada,
A história segue conforme as escrituras,
Poucos ouvem,
Muitos não escutam nada.
Outro salvador chegará,
Calado,
Será morto em qualquer emboscada,
Com título de terrorista,
Que pregava a paz,
Frente a luta armada.