Baco
O vinho ainda está na mesa.
Com bêbados pendurado em suas quinas
E moças penduradas em suas cadeiras.
A uma meia luz que incendeia
Deixa todo e qualquer canto
Meio claro e meio escuro
Faz sombra aos copos sujos
Do rubro gotejar que corre
Nas veias, sorrisos e ladeiras.
Os banhos de chuva e luxúria
Se espalham na penumbra
E na nevoa alcoólica.
Escondido na sombra, um
Antropomofismo circula
A noite que já chega ao fim.