(ES)CORRE A PENA
corre a pena impoluta, de bandeja,
p'las penas que na mão desaguaram...
não são plumas, brisas, sequer névoas,
são aquelas que nos olhos não secaram!
corre a pena insuflada, quase adeja,
faz-se mágoa na brancura dum papel...
deixa a carga, desse peso que lhe cai,
e liberta, o seu poeta, sem cartel!
06-03-2024