VIOLA DE PÁIA
No seu corpo de corda,
deitei minha canção.
Tirei notas pra moda.
Cantei o meu sertão.
Pegue a viola de páia,
vem pra perto e se abanca.
Paieiro não trapáia.
Tem moda na varanda.
A vida rural, flô,
o lajeado, o jardim
e o trem que nóis pegô.
Viajei dentro de mim.
A sodade é uma fonte
na janela do trem.
Matas e rios e pontes...
Por que você não vem?
São José dos Pinhais -PR, 2007.