NAS HORAS DE SOLIDÃO

Nao quero tirar seu sossego

Nem trazer o medo

Nos dias de coragem

Eu vivo na outra margem do rio

Daqueles que dizem amém

Que tem cara de cinismo

E não amam ninguém

Não sou a mão armada da revolução

A subversão dos costumes

O terror da burguesia

Sou seu amor de cada dia

Se aí choveu no seu jardim

No meu as flores estão assim

Mostrando sua glória ao vento

Trazendo algum alento

Nas horas de solidão

Pepê Ouro Preto
Enviado por Pepê Ouro Preto em 05/03/2024
Reeditado em 05/03/2024
Código do texto: T8012919
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