NAS HORAS DE SOLIDÃO
Nao quero tirar seu sossego
Nem trazer o medo
Nos dias de coragem
Eu vivo na outra margem do rio
Daqueles que dizem amém
Que tem cara de cinismo
E não amam ninguém
Não sou a mão armada da revolução
A subversão dos costumes
O terror da burguesia
Sou seu amor de cada dia
Se aí choveu no seu jardim
No meu as flores estão assim
Mostrando sua glória ao vento
Trazendo algum alento
Nas horas de solidão