DE UM SONHO

 

Do brilho inexistente

fez-se o quando.

 

Do desejo recôndito

o fruto maturou.

 

Das tantas esperas

fez-se o presente.

 

Hoje nada mais é preciso.

 

Nos sentidos atemporais

fica-se pleno a absorver a vida,

vivendo-se todo o encantamento.

 

 

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Otávio Coral
Enviado por Otávio Coral em 04/03/2024
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