No tempo dos lampiões
E se eu morasse no tempo
Das ruas alumiadas por lampiões
Aquelas ruazinhas do Quintana!
Eu hoje estaria esperando a ronda do acendedor
Na sua função de também apagar
Para que a chegada do total escuro
Mesclasse-se aos meus pensamentos tristes e obscuros
E viesse o sono e o nada
E uma dor anestesiada.
Mas não há mais Quintana, nem lampiões, nem acendedores
Há apenas dores.