Vendo o fogo se alastrar
Meu coração miúdo por vezes chora,
Procura anseios daqueles que sonham,
Se parte em contextos que o faz comum,
Mundano.
Minhas escritas já não se adereça,
Vagam partidas sem caminho real,
Em labirintos espalham dor, vaidade,
Cansaço.
Hoje não direi o que acho,
Apenas o que sinto sobre parte do que sou,
Profundamente insatisfeito, tapando dores com desejos;
Desejando desistir, sorrindo ao chorar.
Sentado,
Vejo o fogo se alastrar
Nas poesias que perderam o valor sem sequer serem lidas.