Nós contra nós
Nós contra nós mesmos,
a alma virando maquina,
a maquina adquire a alma,
A praça está lotada,
de vazio,
pessoas paralizadas,
na mais perfeita sincronia.
E aqui dentro o que antes,
era um sol,
hoje é só uma velha chama
e a cada dia ela perde calor
e a cada dia vai se apagando.
Outro dia eu vi uma moça,
falando com manequins ocas,
dentro dela havia um sol
e uma ingenua cândura,
enquanto nas outras,
só o velho e conhecido
vazio.
Eu queria avisa la,
queria salva la,
mas, eu perdi a voz,
desaprendi a comunicação,
esse é meu castigo,
é o castigo de todos nós,
observar a natureza agir
e o sol morrer,
o efeito imparavél,
o fim inevitavél.