SEM
Francisco de Paula Melo Aguiar
Sem nada
Não respeita
O trem balada
E tudo aceita.
Sem nada
Vive de espreita
Essa é a parada
E tudo se ajeita.
Sem nada
É sempre duvidoso
Como espelho de fada
Arrogante e orgulhoso.
Sem nada
É de todo jeito
Em toda parada
É assim o sujo sujeito.