Loucura.
Os dias sem honra e sem glória.
Dias largados pelo destino.
No grito inaudível da profunda insensatez.
Espreitando pelo calor do qual incendeia nossa alma.
Estando apostos e dispostos para largar a incompreensão,
No singelo legado.
Em dias conscientes, divagando rumo ao brilhantismo da ponta do lápis.
Ressaltando em cada verso, os desejos audíveis.
Dos quais ressoariam na passagem do tempo.
Trilhando o cume mais íngreme e inacessível de nosso deslumbre.
Serpenteando pela mata verde,
Procurando aquilo que poderia tirar todo seu fôlego.
Escondido em seu âmago,
Buscando o mais brilhante dos tesouros.
A verdadeira beleza.