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LEVANTANDO O VÉU

Não sou um profissional,
tampouco sou amador,
muito menos escritor.
O que eu sou? Eu não sei,
mas sei que escrevo o que quero,
não importa se é moderno,
ou se é ao modo antigo.
Sou bem sincero, e o digo
em linguagem radiosa
cantando em verso ou em prosa,
eu transmito o meu recado.
Vou direto, não tateio,
não tenho  medo ou receio
de espantar quem me lê.
Ao poeta é permitido
dizer tudo que há sentido,
levantar o véu da noite
para entrar a claridade...
E é esse brado, esse grito,
que deslumbra a humanidade.

 

 

#Memorial Recantista#