Contrato
Como despedir-se
De alguém que não voltará?
O ponteiro do relógio congelou
O calendário estático ficou
Em câmera lenta, a memória acena
Com aquele velho lenço branco
Olhando quase que distante
Uma despedida desgastante
A ampulheta dialoga com a confusão
Aqui dentro, nesse momento, virou furacão
Não me deixe quebrar a cláusula
Desse infinito contrato