Serafina
Quando a vida termina
Ou traz um beco em cada esquina
Chamo-te, Serafina
Traga-me um trago
ou um trasgo de lua
Para que a vida se refine
Ou sequem as barragens
do fio de água que alimenta
a seiva dos meus rios e cascatas
Faz-me teu servo gentil
Pra que o tempo recomece
a contar longe de tudo que se finda
Serafina