Guerra
Numa guerra que mais parece um castigo,
Sem disputa clara ou definitiva...
O povo que morre, nem é o inimigo,
Mas sim, a inocência que não consegue se manter viva...
Guerra entre povos da mesma descendência,
Uma guerra desproporcional...
Um verdadeiro massacre, uma indecência,
Uma luta do mal contra o mal...
Nessa sanha desmedida,
Os inocentes morrem todos os dias...
Crianças que não vão ter no resto de suas vidas,
Partes dos seus corpos, boas lembranças e alegrias...
São Hebreu, são Filisteus,
São Israelenses e Palestinos...
São irmãos meus ou seus,
Que preferem um mundo de desatinos...
Triste guerra,
Como outras tantas que já aconteceram...
O que mais lamento nessa terra,
É a falta de compaixão com os vivos e os que pereceram...
Crianças mortas,
Crianças, sem socorro e mutiladas...
Pensamentos e mensagens tortas,
Que não ajudam a tristeza ser estancada...
Difícil não compreender,
O que vemos ou sentimos...
Difícil não querer saber,
O que acontece com os palestinos...
Não é sobre o certo ou o errado,
Mas sobre o decente e o indecente...
É importante buscar o significado,
Do amor e da compaixão, que nessa guerra estão ausentes...
Quem sabe o mundo acorda,
E veja que quem morre não são terroristas...
Vejam que a guerra não acaba com a horda,
São inocentes, nessas indecentes listas...
Que Deus ilumine o ser humano,
Para que nunca escolha o pior caminho...
Que não utilize de comportamento insano,
Para castigar e matar o seu vizinho...
Que essa guerra, esse sofrimento,
Possa urgentemente acabar...
Que as crianças possam em algum momento,
Se livrar do ódio e de um sofrimento que dói sem cessar...