SÚPLICA

Deixo vir, recebo sem truques,

sem queixas, sem subterfúgios,

apenas abro minhas entranhas,

exponho minhas vísceras,

demostro minhas feridas mais profundas,

é o momento que importa,

não o porque.

a brisa do instante quase alivia,

quase cura.

venha e veja,

deixo, apenas deixo,

que você, noite , seja minha única testemunha,

talvez a última.

por ora, receba minha humilde humanidade,

e me deixe dormir só mais esta vez,

por favor

Ita poeta
Enviado por Ita poeta em 17/02/2024
Código do texto: T8000680
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2024. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.