SÚPLICA
Deixo vir, recebo sem truques,
sem queixas, sem subterfúgios,
apenas abro minhas entranhas,
exponho minhas vísceras,
demostro minhas feridas mais profundas,
é o momento que importa,
não o porque.
a brisa do instante quase alivia,
quase cura.
venha e veja,
deixo, apenas deixo,
que você, noite , seja minha única testemunha,
talvez a última.
por ora, receba minha humilde humanidade,
e me deixe dormir só mais esta vez,
por favor