Nave provocante

Disposta a provocar ela estava impossível naquela tarde de domingo.

Vestida para ser despida com cuidado.

Sim ela queria calmaria e não selvageria.

Munida de todas as armas da sedução saiu do quarto vestida para provocar.

Enquanto ele fazia sua refeição após um banho relaxante recém chegado do trabalho estava faminto e só se deu conta que ela estava em sua frente quando sentiu o perfume de suas mãos cobrindo seus olhos.

Sentindo em seu braço aquela coxa firme, suspirou mastigando.

De imediato deixou o prato levantou-se a segurou pelo braço e a abraçou com firmeza.

Já preparada e com todas as intenções ofereceu a ele sua taça de vinho. Após apreciar um gole farto a tomou em um beijo livre sem pressa, viajando por aqueles lábios macios, brincando com a língua em movimentos envolventes.

Ela sabia a viagem que queria fazer e ele estava viajando nela.

Com as pontas dos dedos ele foi desenhando todo contorno de seu corpo brincando com sua lingerie provocante.

Arrepiada por um desejo ardente ela o conduziu até a cama, e foi engatinhando com leveza enquanto ele com sua boca e língua brincava em suas pernas, subindo e descendo, movida de êxtase pediu a ele que a despisse.

Aos poucos foi tirando seu acessório provocativo

bricando com dedos e língua, sem pressa em todo seu corpo até deixa-la totalmente desprovida de roupa.

Hoje ele a faria viajar por lugares jamais percorridos, ela até tentou entrar no comando mas ele não permitiu sussurando em seus ouvidos, relaxe que estou no volante dessa nave que me enlouquece de prazer ao pilota-lá. Envolvidos no desejo adentrou sua língua entre aquelas coxas que tremiam de prazer. Saindo e subindo pela barriga alcançando os seios e voltando pela lateral da cintura beijando e mordendo com leveza adentrando novamente entre suas coxas.

Em questão de segundos ela soltou múltiplos gemidos.

E só assim ele estacionou a nave engatou a marcha e puxou o freio, chegamos ao destino, prazer incalculável de relaxamento dormiram a tarde toda.

Alma Poética

Alessandra Mello