VELHICE
VELHICE
as vozes entardecidas
vão desfalando aos poucos
em névoas de ecos
foram falas expostas
feito sobrepostas mãos
nas poses de quase vida
apenas adornos
de contornos esmaecidos
nas ínfimas presenças
indiferenças súbitas
singulares sem pares
nos acasos, aleatórias
as vozes entardecidas
emudeceram manhãs
esconderam-se em noites
agora
é a vez do silêncio
plural e triste