Duas pelo preço de uma.
Íris poética
O homem se inspirava
Na chuva
Na lua e na rua
Ele suspeitava que o suspiro das palavras
Era a sua alma nua
Que via o mundo
Não com suas cores
Mas com amores, flores e becos imundos
Sem saber
Se louco ou lúcido
Virtuoso ou fútil
É escriba do mundo, inútil.
00:15
A cidade dorme
A noite corre
O tempo passa
Entre cigarros e acordes
O homem morre
Esperando renascer
Deixando o pecado perecer
Ao amanhecer
Ele contemplará o sol
Até o entardecer.