Nuvens...

Não sei do que são feitas

Mas se direcionam para os campos desta cidade

Passam por cima das escolas

De igrejas

De jardins

E por cima de nossos quintais bagunçados.

Já eu, deitado sobre uma rede

Meu corpo se levanta em direção à vida

Em direção às nuvens desta imensa natureza.

Talvez nesta tarde

Por ausência de companhia

Faltam-me as respostas de quem sou Eu

Mas sei do que amo e do que eu vislumbrava ser

Sei do que sou

Porque penso o que eu sei.

Nuvens...

Neste quadro límpido que é o céu

Vagam sob o universo

Se abraçam no incerto!

Gabriel Régis feijão
Enviado por Gabriel Régis feijão em 14/02/2024
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