peixe

O ventre da noite tomba

E o seu peso, extremo e inexato

de assombro, dá a minha sombra

A imagem, o retrato fiel que

Torna a balança mais justa,

Teus seios em minha memória

Anima esse escuro, duas candeias

Que escorre mel e me torna uma

Metáfora do homem sobre a montanha,

Não sei quando a escalei

E como voltarei à rua onde soube

Do muro mais improducente,

Teu sexo como um peixe afogando

No próprio rio, assanha minha vida inteira