O futuro do destino.
Os sinônimos de acordar e dormir diante da tempestade.
Olhando, observando as figuras que se formam no centro do furacão.
Conturbados os tempos distorcidos na própria poluição.
Inundando os ouvidos, dos sons, que despencam a cobiça da alma.
Devotos aqueles que seguem se rastejando para o gosto profundo em seu coração.
Somos atordoados, vividos e passageiros de um vagão.
Escolhendo a direção dos trilhos em meio a fumaça que enche nossos pulmões.
O tossir rouco, com nossa voz impregnada do destino cruel.
Humanos sofridos, caminhando de olhos fechados, sem notarem a própria direção.
Alertados pela leve brisa, da qual ignora os dias em vão.
O ciclo se repetindo, com as escolhas jogadas fora,
Nada de novo sobre a luz no horizonte.
E mais um dia se apaga, até que possa prestar a devida atenção.