Mórbido
Diante de tuas leis soberbas,
Ativando tudo o que é incerto
Aparente àqueles que te conhece a fio.
Diante de tua ignorância estranha,
Pretenciando fatos evasivos
Que é certo não vir.
O corpo estragado que carrego
É parte apenas de todo um povo que viveu
Acreditando em falsas promessas.
Pois, eu queria saber, por que estou aqui?
Pois, eu queria entender, o que Gessinger se tornou?
Pois, tua mente, eu sei, de algum modo se chocou
Com o passado incerto, que desapareceu;
E na estrada, a única rosa morreu...
Mórbido... tudo está mórbido,
Ao som de tuas palavras que só encontram um final feliz.
Mórbido... tudo parece mórbido,
Eu sei que nunca saberei onde estará o fim...
Enquanto falo, você está dormindo,
Sonhando com o céu, tal como deveria ser,
Mas esse céu é meu também,
Céu mórbido... parece que vejo,
Tal como deveria ser...