Abençoada

A tanta coisa errada,

Sou fraco e assumo,

Me assusta a ignorância,

Que anda pelo mundo.

É tanta violência,

O ataque,

Me deixa mudo

Ou eu que não sei de nada,

Você que sabe tudo.

Agressão discriminada,

Com você não tenho assunto,

A falta de empatia,

Deixa o outro surdo.

E essa prepotência,

Esconde o que há no fundo,

Se sente abandonada,

Há ingratidão por tudo.

Suas queixas,

Escrevo em pedaços de papel,

Tua felicidade leviana,

Degusta,

E se lambuza com o fel.

Sai,

Me deixa!

Me acusa e me julga como um réu,

A soberba que te afasta do humano,

Exibe,

E a ergue em troféu.

O amor é uma palavra,

Dinheiro move o mundo,

Em sua insegurança,

Ataca quase tudo.

Não quer saber de nada,

Teu escuro é profundo,

Se sente abandonada,

E acusa todo mundo.

Família é um estorvo,

A paz,

Um absurdo,

Na tua ideologia,

O caos é oriundo.

A fé é recriada,

Atabaques estão mudos,

Se os santos não te atendem,

Recorre ao submundo.

Suas queixas,

Escrevo em pedaços de papel,

Tua felicidade leviana,

Degusta,

E se lambuza com o fel.

Sai,

Me deixa!

Me acusa e me julga como um réu,

A soberba que te afasta do humano,

Exibe,

E a ergue em troféu.

Charles Alexandre
Enviado por Charles Alexandre em 07/02/2024
Reeditado em 07/02/2024
Código do texto: T7993874
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