Abençoada
A tanta coisa errada,
Sou fraco e assumo,
Me assusta a ignorância,
Que anda pelo mundo.
É tanta violência,
O ataque,
Me deixa mudo
Ou eu que não sei de nada,
Você que sabe tudo.
Agressão discriminada,
Com você não tenho assunto,
A falta de empatia,
Deixa o outro surdo.
E essa prepotência,
Esconde o que há no fundo,
Se sente abandonada,
Há ingratidão por tudo.
Suas queixas,
Escrevo em pedaços de papel,
Tua felicidade leviana,
Degusta,
E se lambuza com o fel.
Sai,
Me deixa!
Me acusa e me julga como um réu,
A soberba que te afasta do humano,
Exibe,
E a ergue em troféu.
O amor é uma palavra,
Dinheiro move o mundo,
Em sua insegurança,
Ataca quase tudo.
Não quer saber de nada,
Teu escuro é profundo,
Se sente abandonada,
E acusa todo mundo.
Família é um estorvo,
A paz,
Um absurdo,
Na tua ideologia,
O caos é oriundo.
A fé é recriada,
Atabaques estão mudos,
Se os santos não te atendem,
Recorre ao submundo.
Suas queixas,
Escrevo em pedaços de papel,
Tua felicidade leviana,
Degusta,
E se lambuza com o fel.
Sai,
Me deixa!
Me acusa e me julga como um réu,
A soberba que te afasta do humano,
Exibe,
E a ergue em troféu.