VOLTAS
VOLTAS
As voltas que o mundo dá
São rodopios de arrepiá
É frio é calor
É amor é dor
Dizem ser obra de um tal
Senhor
Que serve de muleta
A tudo que é certo ou mutreta
E assim seguimos
Entre desgraças e mimos
Tendo o tal Senhor como arrimo
Dessa nossa dualidade
As vezes sublime
As vezes perversidade
Assim é foi e será
Quem viver verá