Tento
Olho nas frestas da janela buscando um sonho. Tento colorir o mundo com a alegria da aquarela.
Olho pela fenda da porta à procura de uma razão para lançar meus passos mesmos trôpegos em direção ao infinito e encontrar a mística beleza da vida..
Olho as paredes e me sinto refém. Prisioneiro contido por algemas de vidros, dopado pelo amargo das lágrimas que destrói o viço e aprisiona meu corpo nos lençóis frios da solidão...