De seis em seis anos
Para quem não acredita
Uma queda a cada seis anos me visita
Em dois mil e doze o fim do mundo
Em dezoito, um caos profundo
Em vinte e quatro um errôneo ato
Será que sobrevivo a esta sina?
Chegarei inteiro a dois mil e trinta?
Mesmo esperando o pior
A vida consegue dar seu nó
Entrelaça e destroça minha alma
E perdido, busco respirar e ter calma
Pobre criatura que tanto se culpa
O mundo é de todos, mas só a ti te julga
E de seis em seis anos morro e revivo
Esperando me calejar para ter algum alívio