Desprezo

Minha mente provoca um nó na garganta

Tua falsidade e cada palavra mentirosa reverberam minhas memórias e fazem meu peito pulsar de ódio

Tuas atitudes contradizem tuas palavras e hoje vejo a mediocridade que te forma

Dói, enoja, revolta

Muito mais a mim que fui entrega quando devia ter sido barreira

Se fosse possível voltar no tempo teria ouvido o universo e até as paredes do meu quarto que insistiam em abrir meus olhos

O agora me mostra que nunca mereceste alguém como eu

Mereces quem estás tendo, alguém que pisa teu chão, no mesmo nìvel e vulgaridade

Nunca mais me sujeitarei ao uso, sempre soube que merecia mais

Mas ingenuamente acreditei nas mentiras que pareciam verdades, nas nuances que minha carência precisavam ouvir

Choro de raiva

Não de ti

Mas de mim!

* Pimenta Poética