Meu eixo

Sempre deixo

meu centro no ar,

que atiça a razão

desaba no olhar;

gotas de brisa

sustentam as mãos,

sopram a poesia

entre os dedos

e as palavras zangadas,

apaixonadas ou caladas;

equilíbrio da emoção,

condução e propagação

meu eixo,

meu beijo de afinação.