JANELA ABERTA

Lanço palavras ao vento

Empurro-as na esperança

Do poema pegar no tranco

Olho o papel em branco

E imito o gênesis, dizendo: fiat versus!!!

Pra não dizer que nada aconteceu,

Uma leve brisa suspendeu

A folha de papel

Fazendo-a flutuar...

Eterno milésimo

De segundo no ar...

É resposta do céu?

Não. É janela aberta

Luiz Fraga
Enviado por Luiz Fraga em 01/02/2024
Reeditado em 01/02/2024
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