DA FÉ - 2
Da Fé - II
Então, quando a noite cai...
Quando, de mim, eu me levanto,
O meu dia de chão foi tanto
Que dói o levantar num ai.
Ao descer seu materno manto
Sobre outro dia que vai;
Num material ir de pai;
Fica comigo o encanto
Do que, até a pouco, era;
E que passa a ser o é;
Que sendo um será, até,
Põe-se, então, numa espera...
Esperando dormir a fera...
Acordar, suave, a fé.
Torre Três (R P)
31_01_24