SACRÁRIO POÉTICO & + interações com o mestre: Jô Pessanha

SACRÁRIO POÉTICO

O recanto foi por mim escolhido,

Para ser meu sacrário permanente,

Onde guardo o que tenho escrito,

Sobre o profano ou transcendente...

Aqui já fiz amizades,

Que vão pra eternidade...

Com elas tenho aprendido,

Duma forma inteligente...

O recanto foi por mim escolhido,

Para ser meu sacrário permanente...

Para o texto:

RECANTO DAS LETRAS

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SONHEI ACORDADO

Quando me vi abraçado,

À mulher que tanto quero,

Tive sonhos acordado,

Chegamos dançar bolero.

E quando te dei as flores,

Descreveste as suas cores,

Como o amor sonhado,

Que a tanto tempo espero,

Quando me vi abraçado,

À mulher que tanto quero...

(Reedição)

Para o texto:

EU ACORDEI PARA SONHAR COM VOCÊ.

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FELIZ NATAL A TODOS

Façamos ao outro o que sonhamos pra nós,

Envolvendo amigos e agregando eficiência.

Levemos belas cestas, e mensagens de voz,

Incluindo orações por quem vive carências,

Zelando a dignidade entre o antes e o após...

Nascido pra ser nosso exemplo de conduta,

Assistiu cada irmão, nosso Cristo salvador.

Tratemos com carinho quem precisa de amor;

Amando a Jesus, que nossas preces, escuta,

Lavando as almas com o sangue que derramou...

Amando-nos, e incluindo os seus carrascos;

Tomando para si as dores da humanidade.

Olhando pras crianças e vendo-as no futuro

Doando-se em amor, ao mundo mais seguro.

Onde leões e ovelhas vivem a fraternidade,

Sonhada por Elias, reinando a felicidade.

Tenhamos todos, com nossos amigos

e familiares um magnífico Natal...

E que Deus nos abençoe e nos ilumine sempre

(Reedição)

Para o texto:

BOAS FESTAS!

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CONSCIÊNCIA HUMANA

Fragmentar a raça, apenas enfraquece,

Negando essências, herdadas de Deus...

Cada cor por si, a brigarem pelos seus,

É o grande mal, que o homem padece...

Recriemos as bases que tornem iguais,

As chances de todos e sem hipocrisias...

Valores motivados, mérito e harmonia...

E leis imutáveis sejam guias universais...

Opções pessoais nem sejam discutidas,

Tão pouco cor da pele e bens materiais...

Filhos conscientes, para deus vale mais...

Pra mente humana vir ser tão evoluída,

Galgou na ciência, os degraus naturais...

Só esqueceu que em deus somos iguais...

(Reedição)

CONSCIÊNCIA HUMANA.

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JOGO DA VIDA

Há uma fase na vida de cada um, que somos obrigados a vivê-la, pois não temos como contornar.

É exatamente quando estamos olhando para a infância com cara de despedida que começamos descobrir que a vida tem algumas ciladas, muitas perguntas e poucas respostas, pelo menos no instante que mais precisamos. Descobrimos que passamos por uma porta de mão única e sem percebermos nos deparamos em meio a um palco que se soubéssemos o que nos aguarda jamais entraríamos. Não há nada de anormal, apenas as pessoas alí existentes, passaram pela mesma porta

e também sabem que não podem retornar. Todos sabem que as portas alí existentes são apenas de saída e ainda desconhecem o que há por traz de cada uma. Mesmo assim temos de escolher uma delas, não podemos pedir ajuda a quem está no mesmo palco, pois estão tão perdidos quanto nós e nesta idade temos o hábito de não consultar quem já viveu tais experiências, ou seja, os mais velhos e ainda não os ouvimos quando se dispõem a nos alertar quanto aos métodos de escolha de cada porta. Como temos de escolher uma mesmo sem sabermos se é realmente a certa, procuramos dentro de nossos conhecimentos uma forma de não errarmos, e paramos diante daquela que julgamos certa e abrimos mesmo correndo o risco de cometermos um erro e sem chance de corrigi-lo. Assim é nossa pobre vida, um jogo em que fazemos nossas apostas sem saber o que ganharemos, ainda que ganhe e quando perdemos sentimos que talvez fosse melhor não ter que apostar. Neste jogo, cada prêmio tem valores diferentes, conforme lugar e circunstâncias. Às vezes aquilo que hoje e aqui nos é de grande valor, amanhã em outro lugar ou no mesmo, não vale sequer a ideia de possui-lo. Cada vez que jogamos, o fazemos com parte de nossas vidas, cada vez que perdemos, não mais recuperaremos, e é nesta brincadeira sem retorno que por fim ganhamos a morte, perdendo no jogo da existência, pouco a pouco e não temos saída, pois não jogar já significa morrer.

(Reedição)

Para o texto:

JOGO DA VIDA

De: Jô Pessanha