No instante em que o nada
No instante em que o nada
Toca o coração das válvulas
Desprende-se do éter
O silêncio das explosões
Sofrem os corações
Dos que esperam
Algo mais do que o latido
De um cão abandonado
Toda lágrima se parece
Com um sino enferrujado
Calam-se os gritos
Luminosos dos naufragados
Onde longe ardia
Uma chama de esperança
Agora resta oculta
A lápide de uma sentença