O inalcançável

Os olhos d'água encheram tanto de saudade

Que naveguei pelo navio arribado

Em busca da donzela majestosa

Sobre a qual meus pensamentos anseiam a encontrar

Mas talvez não ache nada

E reste somente mais saudade

Para sempre minh'alma

Condenada ao fustigar

Quem me dera o pranto

Resolvesse algo na vida

Quem me dera rezar

E alguma coisa, senão eu, escutar

Malogrado destino

O que faço para que

Ache a mão divina ajustada

Pra minha vida temperar?

Pois sem ela não sou eu

E talvez eu nunca a tenha visto

Frutos das minhas quimeras

Das tresloucadas noites de lua cheia

Inalcançáveis cânticos

Ainda hei de os ouvir

Maiores que qualquer sinfonia

Já engendradas por estas terras

Diogo Nascimento Oliveira
Enviado por Diogo Nascimento Oliveira em 29/01/2024
Código do texto: T7987636
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