Renascimento
Nas sobras de mim,
vasculho vestígios
da minha esperança.
E eu encontro enfim,
vastos letígios
da mulher-criança.
O sonho de infância,
o amor encantado,
o prazer omitido.
E sem relutância,
vi tudo acabado;
num sonho perdido.
Levanto a cabeça,
e vejo um mundo
por mim a esperar.
E sem que eu me esqueça,
eu respiro fundo
e começo a gritar.
Grito a liberdade,
desato meus nóz
do passado enterrado.
Agora é a vontade
de soltar a voz
do sonho esperado.
Estou pronta p'ra vida
que há muito me espera
p'ro amor reviver.
Das cinzas...surgida,
da força...a quimera
de um novo amanhecer.