31.12.2007!

Na caverna do tempo mais um ano passado,

Repique de nuvens, os primeiros fogos,

Passos apressados, outros nem tanto também,

Algumas linhas ainda para serem preenchidas,

Rastros esparsos das pétalas ofendidas,

No largo do que nos torna mais sábios,

Na caverna do tempo, imemoriais ressurgem,

Cri naquilo que te põe bem & feliz,

Dissuadindo velhas rusgas & mal-entendidos,

A força da mão que afaga sem nenhuma praga,

Tirando a cangalha de tantos olhos mal-vistos,

No largo do que nos beija os lábios,

Na caverna do tempo, na rota que bem afaga,

Na retina urgem Urais em tons de malvas,

Do ombro liberto, o que arrefece é a água,

Lampejos diurnos transformam a tarde, últimos,

Outro ano que vazou, muito aprendido,

Amanhã para contabilizar os próximos passos!

Peixão89

Peixão
Enviado por Peixão em 01/01/2008
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