GARRAFAS DE VINHO
Lembro das sementes
Escondidas no solo
E germinadas na alma
Memórias de um tempo sem cronos
Do que fui e que deixamos
Lembro das fogueiras ateadas
Das cinzas de versos espalhadas
E as garrafas de vinho
Tinto de sonhos bebidos
Atrás de uma cortina de linho
Lembro....
E a saudade se fez ninho
Abandonado...
Esquecido...