o vórtice
Ainda que tua linhagem me pareça distante,
E se outro signo não te atrai,
Persisto em tocar a terra, ansiando tua presença,
Onde tua estrela dança sobre a mesa.
Intensifico-a para coroá-la,
Ofereço-lhe uma bênção secreta. Compreendas
Que tua infâmia foi absorvida e devolvida
Num banco de praça. Os olhos daqueles
Que notaram tua proeza, mas sem muita consequência,
Derramam murmúrios na calçada, de forma
Que tudo se aquieta, pois nada dito
Se encaixa no rosto do rústico desenho,
Deixado por alguma entidade orgulhosa.
Ela não participou da festa, nem retirou
Da tua mente a inexplicável vontade de saltar
Do poço, invertendo a ordem dos eventos.
Apenas a ignorou enquanto todos nós nos
Adaptamos para caber nos limites de tua mente.