1888

Não havia ninguém na sala

O almoço, o jantar, não era o mesmo

As crianças correndo lá fora

No quintal, na varanda, um serviço comum

Um evento qualquer, sem receio

Uma indecisão? Talvez.

Morreria por ele? Um canário!

Estava sozinho, agora que o sol se põe

Já não sabe se vira ou dar meia volta

Se recebe as visitas, ou guarda os presente

Um ano ou dois quem sabe,

Mais dinheiro no bolso, ou sem grana

O véu não cobre mais os santos,

Os padres já não têm mais flores.

O amor se vai, ou descansa um pouco?

Sempre, porque as cartas não param de chegar.

Eu diria já não é o mesmo inverno!

Por fé, caem muitos, por amor também!

Dê o exemplo, e ganhe mais!

Um silêncio. Um instante. Um momento.

SabrinaSol
Enviado por SabrinaSol em 25/01/2024
Código do texto: T7984693
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