Cerveja
Conheço tem muito tempo
Desde o antigo bar que raramente frequento
Tenho contato, as vezes forte, as vezes fraco
Me disse que na amizade eu era tóxico
Não é garrafa, é latinha
Frágil, sempre amassa
O passado dela não passa
E a história eu conheço da agulha até o fim da linha
Muitos beberam
Boba e barata
Continua na mão de quem a feriram
Amarelo os cabelos, quando acaba alguém cata
Atualmente quer que eu beba
Me quer, me deseja
Mas na lata tem marcas, dedo que lateja
E não é do tipo que minha boca frequenta, não quero em minha mesa.
14/03/2023