PERSPECTIVAS!
O fio da navalha está afiado
E ronda quantos pescoços!
Vidas estabilizadas,que de repente,
Se encontram e se acham ao léu.
Quem prestar-nos-a socorros?
Os Edis? Os Intendentes?
Como diz o caçador: "Num mato sem cachorro!"
E assim cada um singra cada dia.
Como der e como puder,
Mesas fartas, agora sem víveres.
Entrosando a esperança e a necessidade.
Olhos esgazeados, sem avistar horizontes,
Onde o azul está cada vez mais distante.
Quem avista a luz no fim do túnel?
E caminhamos, sem prenúncio de chegada,
Damos passos sem um chão em que pisar,
Marchamos para o calabouço de indiferença,
Quem garantiu seguridade mentiu!
Vis crápulas que seduziram Mentes,
Que escravizaram vontades.
Isto em quem dá acreditar em quem mente!
Mas, deixe para lá... Ver o que acontece!
O bom é estar cada um forte,
Para vencer mais este embate!
Deixa que os frouxos, ouvidos moços,
Se percam em seus próprios rabos!
Que os fortes, unidos, se revitalizem!