PERSPECTIVAS!

O fio da navalha está afiado

E ronda quantos pescoços!

Vidas estabilizadas,que de repente,

Se encontram e se acham ao léu.

Quem prestar-nos-a socorros?

Os Edis? Os Intendentes?

Como diz o caçador: "Num mato sem cachorro!"

E assim cada um singra cada dia.

Como der e como puder,

Mesas fartas, agora sem víveres.

Entrosando a esperança e a necessidade.

Olhos esgazeados, sem avistar horizontes,

Onde o azul está cada vez mais distante.

Quem avista a luz no fim do túnel?

E caminhamos, sem prenúncio de chegada,

Damos passos sem um chão em que pisar,

Marchamos para o calabouço de indiferença,

Quem garantiu seguridade mentiu!

Vis crápulas que seduziram Mentes,

Que escravizaram vontades.

Isto em quem dá acreditar em quem mente!

Mas, deixe para lá... Ver o que acontece!

O bom é estar cada um forte,

Para vencer mais este embate!

Deixa que os frouxos, ouvidos moços,

Se percam em seus próprios rabos!

Que os fortes, unidos, se revitalizem!

Claudio Dortas
Enviado por Claudio Dortas em 22/01/2024
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