Des"norteamentos"

Ao que pudesse, se opor aos meus domínios...

Por tanto que apanha, quem não suporta o mundo...

Por tanta falsidade, que opera na falta de uma transmutação real...

Na prevalência da matéria, não fascinaram as lições...

O corpo, mais simétrico...

A roupa, de maior destaque...

E a música mais fútil...

Não vibram...

E se não vibram, a face mais bela os desconhece...

As línguas, que nunca souberam verbalizar...

Mentes, sem construto...

As ideias, ganham corpo e consciência, nas mentes a ganharem autêntica explanação...

Nos sábios...

Para os sábios...

A terrível lógica da crueldade, é a preponderância do físico...

Não compreendem, que o mental é mundo...

Da forma que construíram, foi a mais repugnante falta de atividade mental...

A cognição, foi abismadamente descartada...

Difamam!

Dilaceram!

A pergunta principal é: qual seria um ganho verídico para alguém que no mais absoluto vazio, só saiba apedrejar?!

Corri, pelo estranho tumulto das minhas vértebras...

E pelo tanto que chorei...

A poesia, que não me quis...

Se querendo...

O desencaixe...

Fui! Sem querer...

No que percebi...

E que mal!

Maldito!

Nesse ver, desenfreado...

Todos riem, ao falar da vida de todos...

Todos gritam, e me matam!

Por que, do que me vale a carne com ossos?

Rejeitam, tanto ao silêncio...

E que meu medo...

Se eles não tem medo!

Na ausência das reflexões, não querem "solitar"...

Atravessei a porta, muito incógnita..

No vislumbrar do estudante, ditam que seria escolarização...

Vi um senhor de 70 e poucos mil anos, por inúmeras visões...

Vi o professor...

Nunca vi algo tão idêntico...

A postura no sentar, e nas palavras...

E se tanto ferve!

E no tanto, que já borbulhou minha mente descabida...

Des"norteada"...

E vai!

Como vai! No que vai!

Será que um dia vai?!

Alcançar a este mistério, que me apresentam no desconhecimento...

Não se dizem doutores...

Não se dizem letrados...

Não se dizem!

No tanto que viveram, não pelo passar do tempo...

Não pelo passar dos instantes!

Também sentiram, e se moldaram na maior biblioteca possível...

Já vi leitores, de muitos livros...

Sendo escassos ouvintes de "seres humanos"...

A humanidade, foi lá atrás, quando nas visíveis dificuldades...

Homens!

Mulheres!

De fato, existiram...

Vi o preto...

Sem nada de velhice...

Carregando o menino, que no saborear da verdadeira juventude, pôde conseguir a paz dos sábios...

Entidades vivas, que estamos perdendo...

Mas, tenho fé!

Que fé!

Muito estranha fé!

A cada tropeço que dou, com a inteligência...

A cada corpos, verdadeiramente completos consciencialmente...

Sentidos a mais, para aqueles que puderam ver...

Gisele Maria
Enviado por Gisele Maria em 21/01/2024
Código do texto: T7981586
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2024. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.