A infinitude do interior...
Por entre a pele e o olhar,
por entre o vísivel ao dia a dia...
O que se faz visível apenas guarda,
está no interior o que se chama amor.
O que o mundo vê em mim é uma parte,
o visível em mim é apenas casca temporária...
O corpo traduz parte ínfima,
tudo está na alma que se faz eterna aquém de centenária.
Meu corpo é apenas um invólucro,
ele não consegue traduzir a interior intensidade...
É como real contradição,
o interior é infinito enquanto o corpo é delimitação.
Quer achar à quem amo?
basta procurar seu reflexo em meu interior...
Meus olhos são os instrumentos,
mas meu coração é o sítio do imenso amor.