Uma canção.
Uma moda pra quem veio e não ficou.
Estava só na invernada do meu coração,
Acostumado com o silêncio da solidão.
E você como vaqueira matreira trouxe o sal do seu sabor.
E de longe ouvi o seu chamado no rodador.
Te quero, te quero, de coração,
Vem pro meu laço, toma meus abraços.
Te quero, te quero de paixão,
Vem provar do sal, do tato dos meus braços.
Eu fui correndo saltando feito duro marruco.
Que encantado responde ao chamado matuto.
E você vaqueira matuta foi embora batendo a porteira.
Deixando para trás seu sal sem sabor, e eu na lasqueira.
Agora ecoa no piquete da solidão,
Um chamado de te quero, te quero, não.
(Molivars)