Tear das emoções...
Não adianta lá muito saber
Armazenar na mente... Deter
O conhecimento sem viver
É preciso usá-lo com prazer
A inteligência conectada à emoção
Tê-la a seu serviço em oração
Apreender de cada ser uma lição
Na simplicidade está a felicidade
Muitos se perdem pela vaidade...
Arrogância de ser dono da verdade
E ela não se detém... Só numa face
Há sempre uma descoberta... Oculta
Explorar e esmiuçar bem as interfaces
Não fora isso... Cessaria o movimento
E o que seria do nosso pensamento?
Que se alimenta dessas novidades
A sabedoria não é um mero depósito...
Está na abertura de novas possibilidades
Necessário uma entrega meio insólita
É exercício diário: Mente e coração
Fluxos e refluxos da nossa imaginação
Conectados às suas múltiplas sensações
A humildade é parceira na sedução
Elo. Imã. Companheira da sábia intuição.
Ao mesmo tempo em que une... Solta...
As amarras... Acordando a inspiração.
A paz... O amor... A plena satisfação
Interage assim... Do conhecer à ação
Aí se dá o mistério divino da criação
Viver assim... É estar em total comunhão.
Hildebrando Menezes