QUE DROGA!
Meu calcanhar me avisa hoje
desde ontem , que havia tropeçado
Caído esgualepado destruído do
então dia que havia de começar
Ditando regras e lugares que deveria
ir , pra não cair no desgosto
de quem por bem estava a esperar.
Meu calcanhar estava inchado,
azulado, pronto para o médico
que a pressa deixava mais de uma
ou duas dúzias de gente sentadas
Que chegaram primeiro, antes
da dor fazer efeito , que tem uns
mais velhos outros doentes algumas
mulheres por aí e por lá fora
Agora devo destruir minha agenda
meu teatro de parto nati-morto
E absorto tomar uma receita que
espreita junto ao copo de whisky
acima refletido pela lâmpada
E depois apagar este dia confuso.